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Seguir as melhores práticas de teste

Objetivos de aprendizagem

Após concluir esta unidade, você estará apto a:

  • Explicar onde entram os testes no ciclo de vida de desenvolvimento de software.
  • Descrever como o teste é um processo contínuo.
  • Identificar as considerações de teste.

Quando você deve testar?

Agora você sabe o que é um teste e por que ele é necessário. Agora é hora de saber quando o teste deve ser realizado. O teste é feito no ciclo de vida de desenvolvimento de software (SDLC). Um SDLC é uma estrutura que captura todas as atividades em um projeto de software, do planejamento inicial à manutenção. 

A maioria das equipes de software coloca os testes entre as fases de desenvolvimento e implantação. Isso é parte de um movimento no setor de software conhecido como “mudança para a esquerda”, ou passar o teste para uma fase mais inicial do desenvolvimento de software. A mudança para a esquerda garante um produto melhor para seu cliente. 

imagem de um ciclo de SDLC, com as fases de Design, Desenvolvimento, Teste, Implantação e Requisitos.

Participe do processo contínuo

Você testa e resolve problemas até alcançar um nível aceitável de risco em um produto de alta qualidade. Isso é diferente para cada um. E continuar o teste ou não depende do seu tempo e do seu orçamento. Isso é conhecido como critérios de saída. Os critérios de saída definem o quanto de teste é suficiente e quando você pode declarar os testes como concluídos. 

Só porque você parou de testar, não quer dizer que seus clientes farão o mesmo. Os testes serão feitos pelos usuários e os bugs ou defeitos, se houver, serão informados à sua equipe de suporte. 

Outras considerações de teste

Quando você cria um plano e um processo de teste, leve alguns aspectos em conta.

  • Critérios de aceitação. Critérios de aceitação são as condições que seu software precisa cumprir para ser aceito por um cliente ou usuário. Esses critérios definem o comportamento do produto com base na experiência do usuário, documentado no que chamamos de história do usuário. Você pode chegar aos critérios de aceitação fazendo perguntas como “Qual é a razão de ser comercial do produto?” “Que desafios o cliente está tentando resolver ao usar o aplicativo?”
  • Triagem/Avaliação de riscos. É importante fazer uma triagem/avaliação de riscos durante os testes. Esse é um processo que vai ajudar a priorizar os maiores defeitos e riscos no seu produto. Uma das melhores maneiras de fazer essa avaliação é por meio do RiskStorming, uma atividade colaborativa e visual para identificar riscos.
    • Outra forma de fazer uma avaliação de risco é por meio do Desenvolvimento voltado para testes (TDD). Esse processo ocorre na elaboração de um teste com falha e consequente programação do mínimo necessário para fazer o teste ser aprovado. Isso ajuda a perceber defeitos antecipadamente e produz código testável.
  • Usabilidade. Durante os testes, pense em onde os usuários vão passar a maior parte do tempo quando usam o software. Que erros de usuário poderiam acontecer e qual é a gravidade desses erros? Seu produto é fácil de usar e se enquadra no objetivo pretendido?

A psicologia dos testes

Não assuma que você não vai encontrar erros. Teste o que é válido e esperado além dos erros inválidos e inesperados. Veja um exemplo: ao testar uma página de login de email, teste o nome de usuário e a senha corretos. Esse é um comportamento válido e esperado. Mas não se esqueça de testar nomes de usuário e senhas incorretas. Isso é inválido e inesperado e costuma ser chamado de teste negativo.

Resumo

Neste módulo, você aprendeu sobre qualidade e como pode obter um software de alta qualidade com testes. Embora os testes possam ser caros, eles são necessários para fazer com que seus usuários se surpreendam com seu software ou serviço e continuem voltando. No fim das contas, a qualidade ajuda a nutrir seu relacionamento com os clientes. Então continue testando!

 

 

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